Programação especial marca o Dia Nacional do Choro em Aracaju

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Grupo Braúna na abertura da temporada especial em
 comemoração ao Dia Nacional do Choro
23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro. A data é uma homenagem ao nascimento de Pixinguinha, uma das figuras mais importantes da Música Popular Brasileira, e em especial do Choro.  Criada em 4 de setembro de 2000, pela Lei 10.000, a iniciativa foi proposta  pelo bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello.

A comemoração se estende durante todo o mês de abril, com eventos realizados em todos os estados brasileiros. Em Sergipe não tem sido diferente, o 'Chorinho' como também é chamado, já ganhou espaço, conquistando um publico fiel. Na capital sergipana, quatro pontos comerciais, como pizzaria, café e bares incluíram o Choro em suas programações.

O Grupo Braúna, especializado em músicas instrumentais, realiza uma temporada de apresentações na pizzaria Dona Benta. Segundo o bandolinista do grupo José Nascimento da Cruz Bomfim, o repertório inclui alguns dos choros mais conhecido e mais tocados, como Noites cariocas, de Jacob do Bandolim, Brasileirinho, de Waldir  Azevedo, Tico-tico no fubá, de Zequinha de Abreu, entre outras. As apresentações serão realizadas todas as sextas-feiras.

Sou realizado por fazer parte dessa história, mas falta divulgação. O Dia Nacional do Choro é comemorado em outros países, como a França e o Japão. Infelizmente, no Brasil, a maioria da população nem sabe que existe essa data comemorativa. Mas acreditamos na possibilidade de mudar essa realidade”, disse Cruz.

Para o violonista, Leandro Guerra, aluno do Conservatório de Música de Sergipe, “o Choro entra no terceiro século da sua existência um dos principais gêneros musicais do Brasil. São milhares de discos gravados que mantém viva a história desse gênero musical rico e complexo. O Choro é mais que fenômeno artístico, é um fato histórico e social”.

Histórico
O Choro é considerado a primeira música urbana típica do Brasil. Nasceu no Rio de Janeiro por volta de 1870. Nas décadas que se seguiram, desenvolveu-se como um virtuoso gênero instrumental. Hoje é muito executado tanto por grupos tradicionais, como as rodas de choro e regionais, quanto por músicos de outras origens.

O grupo de choro é geralmente formado por instrumentos melódicos como flauta, bandolim e cavaquinho. O violão tradicional e o violão de 7 cordas formam a base harmônica do conjunto. O pandeiro atua na marcação do ritmo base.

Vídeo
Assista a entrevista do Grupo Braúna concedida à Rádio Aperipê AM.


Repórter: Suzanmelila Matos
Editor: Roberto Aguiar

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